01/05/2014

No fundo de uma gaveta qualquer.


    Não transformo sentimentos em palavras, são apenas letras soltas que saem de mim e vem para no papel, não escrevo sobre histórias de amor que tiveram um fim ruim, muito menos crio fabulas sou pessima com dialogos e a moral nem sempre vem. Eu sei lá por que raios escrevo, hoje por exemplo escrevo porque acordei com vontade disso, acordei para isso. Nada mais. Eu perguntei para um casal qualquer na rua o que era amor? Ela com um sorisso me respondeu : foi quando eu o vi pela primeira vez na escola senti uma vontade de me atirar nos braços dele e nunca mais o deixar e então depois de 30 anos quando nos reencontramos senti a mesma vontade louca de pertencer a ele para sempre. Ele com uma lagrima nos olhos respondeu : foi quando eu a deixei ir, disse não a amar, não por crueldade e sim por medo, por ser um idiota e não querer ter uma “dona”, foi por deixa-la, por me achar pouco demais para ela, incapaz de faze-la feliz esse foi meu maior gesto de amor. E agora para mim os dois não são mais um casal qualquer eles são um motivo e assim os faço esse texto.
    Eu não entendo bem sobre amor, talvez eu não entenda nada, mas se o medo de perde-lo for amor, se a vontade de largar tudo e te-lo for amor, se certeza de que sou incapaz de sentir tudo isso por outro for amor, se os sonhos forem amor, então meu amor eu ficarei feliz, eu ficarei bem feliz, pois quando é amor no fim acontece.Você volta e agente se ama, mas se agora a sua vontade de ficar comigo for tão grande quanto a minha de ficar contigo, se para você a única for eu assim como tu és o único para mim, se você se perder imaginando nós dois, deixa o no fim para lá e vem fazer o agora comigo, não sei o quanto isso é amor, eu não sei o quanto isso irá durar, mas seja o quanto for será bom eu sei. Mas se por acaso tudo isso for só da minha parte me deixe um recado em uma gaveta qualquer dizendo the end, que eu prometo deixar para lá, tomarei todas as garrafas precisas para esquecer, encontrarei outro motivo pelo qual escrever e te deixarei para outro dia, há daqui anos, enfim te deixarei para o no fim. E assim fiz de você esse texto, mais uma vez.

Obs: Um daqueles textos nostálgicos que a gente escreve aos quinze anos e revive o sentimento aos vinte.

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